domingo, fevereiro 12, 2006

Mar dos Sonhos

Nos, os jovens estranhos desse territorio medonho de sofrimentos e alegria; que ainda contentes buscam a felicidade, somos tentados a nos arriscar, explorar aquilo que ate esse momento era desconhecido. Somos um mar infinito de interpretacoes nao exatas. Carregamos o dilema de sempre termos que preencher esse espaco vazio e nos (lhes) provar do que somos capazes. E entao o fazemos e nos deparamos com um interminavel corredor de paranoias... Muito "futuro", muito "para frente", muitos "amanhas" para nos simplesmente querermos desaparecer.

Parado, desfocado meus olhos entendem o que veem. Estamos sentados, aborrecidos. Preocupados com o futuro que nao sai da frente. Precisamos que voce de um tempo a nos que queremos apenas atravessar por aqui. Nao queremos morrer assim, desse jeito culposo. Estamos seguindo a distorcao do som que vai como um desenho riscando as mais brancas folhas. Sao cores diversas que nos divertem. O cordao muda de ritmo, cor e direcao. E segue em frente. Hoje percebo que somos um sonho. Somos emocao e muitas vezes conclusao. Somos refroes com interrogacoes.

Somos seu refugio e seu desejo que nunca florece. Somos todas as respostas na sua hora tediosa de questoes e monotonia. Somos os exemplos, os ponto finais, nas horas de desfeita ou despreso de encontros desapropriados e nao queridos. Somos o orgulho em suas horas de desleixo e vaidade.

Optamos entao ficar e lhes fornecer aquilo que deseja conhecer. Volto a tocar a calda do som do violino que veio despir o ruido de minha guitarra, cujo o som vai longe. Colorindo. Longe. Volto ao quarto dos vinhos tintos e o chao falante. Volto aos ruidos que soam como violinos bebados aos meus ouvidos. E o som me leva longe, mais longe do que os lugares inimaginaveis, onde estou indo buscar o que tambem pode pertencer a voce.