quinta-feira, maio 19, 2005

Carnaval Grito Samba No Inferno Funk Do Rio De Sangue

E quando a arma atirar, morrerei de minha propria gloria e orgulho. Serei enterrado pelo som das guitarras, que estarao gritando em filas me dizendo adeus. Como um pesadelo, gigantes a minha volta estarao de pe emitindo um imenso som sem amplicadores. Cem amplificadores. Meus olhos estarao em seus pensamentos o dia todo, esbugalhados e voce vai chorar quando lembrar-se de mim. E quando pensar em voce estarei presente pra sempre. Sonico. Vivido. Morto.

Carnaval em gritos e samba, o inferno funk do rio de sangue. Eu te odeio. Morrerei ao me seder por voce. Insonia. Sonica. Vivida. Morta. Como se fosse tao facil dar a volta ao mundo em 80 dias, voce acredita que te conhecem. Repele. Voce fica feliz com palavras escritas em mensagens ou olhos curiosos que cutucam outros olhos assustados e te indicam; te conhecem. Voce eh a sujeira do ceu a noite. Voce eh o brilho negro dentro de mim. Voce eh o sucesso falido e nao quero sentar ao seu lado no cinema. Quero ficar tranquilo la com meus amigos e jogar pipoca um no outro e dar gargalhadas de alegria. Sem carnaval. Sem samba nem funk. Mas pelados no rio, na bossa, nova e morta.
Sou repelente a sua cor. Daltonico. Sem graca.