“Insuportavel!” o sonho me perseguia e Sonny perguntava como eu estava. Como um relogio-despertador do tamanho do Big Ben a campanhia me acorda. Freneticas buzinas gritam dentro do meu sonho e teimosas continuam em minha realidade. Me assusto e abro a porta, era Heavy vindo arrumar meu computador e passear um pouco. Fiz um cafe e torradas, mas o dia nao parecia rolar. Algo estava distorcendo o normal.
”Voce esta bem?” perguntaram os textos trez vezes em meu telefone ao meio-dia e meia. Sera que aconteceu algo de errado com algum amigo? Igual a todas as outras dimensoes, o laco de interesse vive entre nos, seja ele bobo ou financeiro. Qual era o motivo de alguns do nada perguntarem se eu estava bem? Nao lembrava de ter ficado rico.
Dois cafes ja haviamos tomados. Era sete de julho, quinta-feira nublada pos-quarta. Meu clube estava nos altos de novo. Heavy ali entre os fios e as placas. Eu como sonanbulo tentando por razoes as mensagens e sem credito pra responde-las. Antes da televisao e antes do radio a pureza nos olhos e a essencia dos gestos diziam as pessoas tudo. Ja entregues a rua, eu e heavy seguimos para o banco. Minha mente ja estava trabalhando a mil, queria ligar pra alguem. Dentro do Lloys Bank Place em meu bairro no norte de Londres, Stoke Newington a senhora conversa com a caixa perguntando se ela havia escutado as novidades. A atendente responde que sim e se preocupa com a senhora, que sim estava bem.
Comeca a chover, as pessoas comecam a correr. O espaco diminue e fico assustado. Em frente aos escritorios dos taxis pessoas agitadas com rostos apreensivos e olhos arregalados. Pareciam perdidas. Nos tambem. Nao hesitamos em ligar pra qualquer um, pra entao receber mesmo que tardia em duas horas, a noticia do ataque terrorista. Quatro bombas em Londres., muitos mortos e feridos.
A Guerra segue em frente.
As bombas nao me acertaram. Nao sei se isso eh ruim ou bom, quando tiver uma pista eu te falo. Nao descrevo o sortudo ou muito menos o de mah sorte. Soh sei que tudo continuou, pra frente. Pra onde exatamente eu nao sei. Talvez posso dizer que algo aqui dentro de mim esta errado, quase se tornando insuportavel como o sonho de ontem a noite. Mais e mais essas perguntas ecoam-se em minha cabeca. Se meu desejo tem a mesma forca que o de Sonny, que no outro dia mesmo estava sonhando para algo de extraordinario realmente acontecer. Se nao ter medo da morte significa querer morrer. De saber se necessariamente descobrir coisas novas significa abandonar outras antigas; Se distanciar seria fugir pra um lugar bem longe. Se dedicar quer dizer desaparecer. Se descobrir eh esquecer?
”Voce esta bem?” perguntaram os textos trez vezes em meu telefone ao meio-dia e meia. Sera que aconteceu algo de errado com algum amigo? Igual a todas as outras dimensoes, o laco de interesse vive entre nos, seja ele bobo ou financeiro. Qual era o motivo de alguns do nada perguntarem se eu estava bem? Nao lembrava de ter ficado rico.
Dois cafes ja haviamos tomados. Era sete de julho, quinta-feira nublada pos-quarta. Meu clube estava nos altos de novo. Heavy ali entre os fios e as placas. Eu como sonanbulo tentando por razoes as mensagens e sem credito pra responde-las. Antes da televisao e antes do radio a pureza nos olhos e a essencia dos gestos diziam as pessoas tudo. Ja entregues a rua, eu e heavy seguimos para o banco. Minha mente ja estava trabalhando a mil, queria ligar pra alguem. Dentro do Lloys Bank Place em meu bairro no norte de Londres, Stoke Newington a senhora conversa com a caixa perguntando se ela havia escutado as novidades. A atendente responde que sim e se preocupa com a senhora, que sim estava bem.
Comeca a chover, as pessoas comecam a correr. O espaco diminue e fico assustado. Em frente aos escritorios dos taxis pessoas agitadas com rostos apreensivos e olhos arregalados. Pareciam perdidas. Nos tambem. Nao hesitamos em ligar pra qualquer um, pra entao receber mesmo que tardia em duas horas, a noticia do ataque terrorista. Quatro bombas em Londres., muitos mortos e feridos.
A Guerra segue em frente.
As bombas nao me acertaram. Nao sei se isso eh ruim ou bom, quando tiver uma pista eu te falo. Nao descrevo o sortudo ou muito menos o de mah sorte. Soh sei que tudo continuou, pra frente. Pra onde exatamente eu nao sei. Talvez posso dizer que algo aqui dentro de mim esta errado, quase se tornando insuportavel como o sonho de ontem a noite. Mais e mais essas perguntas ecoam-se em minha cabeca. Se meu desejo tem a mesma forca que o de Sonny, que no outro dia mesmo estava sonhando para algo de extraordinario realmente acontecer. Se nao ter medo da morte significa querer morrer. De saber se necessariamente descobrir coisas novas significa abandonar outras antigas; Se distanciar seria fugir pra um lugar bem longe. Se dedicar quer dizer desaparecer. Se descobrir eh esquecer?