Sonny quer dar seu coracao em pequenos pedacos a todos que necessitam de amor, a todos que sentem falta de carinho. Sonny queria ser suficiente ao mundo, queria igualar a humanidade em carisma e solidariedade. Sonny fala serio. Mesmo que seja com sua morte, o garoto queria se entregar ao mundo como o ar que respiramos.
Ele veio no show do Wry ontem no Metro, o primeiro de uma nova serie. Eu estava la fora enquanto as primeiras bandas tocavam, eu estava um pouco perdido no espaco analizando as pessoas que passavam e as outras que aos poucos entravam no lugar. Eu fiquei no ponto de onibus esperando um onibus imaginario. Eu fiquei filmando os transeuntes e tirando fotos dos passaros noturnos a beira da Virgin na Oxford dos brasileiros.
Foi la nessa solidao passageira que desenhei os rostos negros surrados daquelas criancas limitadas a quase nada. Onde a maioria tem a doenca do seculo, onde a maioria vive no ontem e no usado. Eu tambem queria fazer o que Sonny um dia vai se submeter, eu queria poder erguer meus bracos e carrega-los e brincar de corrida e tocar violao nos seus coracoes. Ainda quero. O mais ironico eh assistir a desordem mundial pela TV 24 horas por dia, eh se tocar e saber o que vai acontecer. Meu otimismo me fere pois eh agucado. O cumulo eh ser otimista as coisas ruins. Alguns confundem isso com "ter os pes no chao"; eu nao tenho certeza. Pois bem, vejo na TV a cenas que vem direto ao meu coracao, assisto os programas que vem ensinar minha cabeca a pensar. Com tudo que meus pais me passaram, tudo que meus amigos suportaram descobri que eh somente o Amor e nada mais. Enquanto todos dormem ou pegam um taxi, ou estao nos hospitais ou em qualquer esquina do mundo, o Amor corre nas veias do mundo e felizes sao aqueles com a agulha a penetrar essa imaginacao.
Eu tenho a agulha mas ainda nao fabriquei liquido suficiente pra encher a seringa e com isso preencher de contentamento aqueles que eu quero. Amor eh o alivio da dor. Enquanto sofro eu escrevo e tudo estara aqui pra sempre ate eu chegar ao fim dessa matematica com poucos numeros e determinar uma resposta a tudo esse esquema que me cerca. Um dia eu chegarei ate voce meu pobre solitario amigo.
Ele veio no show do Wry ontem no Metro, o primeiro de uma nova serie. Eu estava la fora enquanto as primeiras bandas tocavam, eu estava um pouco perdido no espaco analizando as pessoas que passavam e as outras que aos poucos entravam no lugar. Eu fiquei no ponto de onibus esperando um onibus imaginario. Eu fiquei filmando os transeuntes e tirando fotos dos passaros noturnos a beira da Virgin na Oxford dos brasileiros.
Foi la nessa solidao passageira que desenhei os rostos negros surrados daquelas criancas limitadas a quase nada. Onde a maioria tem a doenca do seculo, onde a maioria vive no ontem e no usado. Eu tambem queria fazer o que Sonny um dia vai se submeter, eu queria poder erguer meus bracos e carrega-los e brincar de corrida e tocar violao nos seus coracoes. Ainda quero. O mais ironico eh assistir a desordem mundial pela TV 24 horas por dia, eh se tocar e saber o que vai acontecer. Meu otimismo me fere pois eh agucado. O cumulo eh ser otimista as coisas ruins. Alguns confundem isso com "ter os pes no chao"; eu nao tenho certeza. Pois bem, vejo na TV a cenas que vem direto ao meu coracao, assisto os programas que vem ensinar minha cabeca a pensar. Com tudo que meus pais me passaram, tudo que meus amigos suportaram descobri que eh somente o Amor e nada mais. Enquanto todos dormem ou pegam um taxi, ou estao nos hospitais ou em qualquer esquina do mundo, o Amor corre nas veias do mundo e felizes sao aqueles com a agulha a penetrar essa imaginacao.
Eu tenho a agulha mas ainda nao fabriquei liquido suficiente pra encher a seringa e com isso preencher de contentamento aqueles que eu quero. Amor eh o alivio da dor. Enquanto sofro eu escrevo e tudo estara aqui pra sempre ate eu chegar ao fim dessa matematica com poucos numeros e determinar uma resposta a tudo esse esquema que me cerca. Um dia eu chegarei ate voce meu pobre solitario amigo.