quinta-feira, fevereiro 21, 2019
Tire-o-ódio
É da sua cabeça, ele diz
Fiz de conta que não compreendi
Levo a vida como um aprendiz
Embora me pergunto se envelheci
Construo a imagem de algo incerto
Na horizontal olho para o lado
Não há ninguém por perto
O ar passa lento e complicado
Foi só futuro do pretérito ofegante
Da família onde todos são assim
Dos sonhos dos nódulos no tanque
Dos rios secos em peles sem fim
Parece força de vontade fraca
Comodismo que contradiz
É uma doença invisível que ataca
Silenciosa e sem cicatriz